Física da Alta Atmosfera
Técnicas Experimentais
LIDAR DE SÓDIO, POTÁSSIO, OZÔNIO E DE ESPALHAMENTO
Radar de laser de corante sintonizado nas linhas NaD do sódio (589 nm), operando em São José dos Campos (23° S, 43° W) com dados desde 1972 a 2016. Permitia monitorar a concentração de sódio mesosférico, a densidade e a temperatura na estratosfera e baixa mesosfera via medidas por espalhamento Rayleigh além da concentração dos Aerossóis Estratosféricos. O Radar mediu também a Temperatura Doppler dos átomos de sódio e o Espalhamento Raman da estratosfera e o banco de dados está ainda disponível. A partir de novembro de 2016 foi instalado um novo radar de laser que mede simultaneamente o sódio e o potássio em colaboração com o NSSC/China. Estes dados, juntamente com outras medidas geofísicas, são usados para o estudo de processos químicos e dinâmicos da atmosfera terrestre. Pretende-se desenvolver um lidar de espalhamento para medir o perfil de aerossóis desde a troposfera até a estratosfera e se possível também um lidar para monitorar a camada de ozônio. Existe uma colaboração com o grupo de lidar do IPEN, que irá facilitar a construção desses lidars.
RADAR METEÓRICO
Mede ventos na região entre 80 a 100 km e a temperatura atmosférica em 90 km de altura. O Grupo de Física da Alta Atmosfera do INPE opera seu próprio radar do tipo SkiYmet em Cachoeira Paulista, SP (23° S, 45° O) desde março de 1999. A partir de maio de 2004 entraram também em operação os radares de São João do Cariri, PB (7 ° S, 40 ° O) em parceria com a FAPESP e o OLAP da Universidade Federal de Campina Grande, e o de Santa Maria, RS (29° S, 50° O) em cooperação com o LACESM e Universidade Federal de Santa Maria.
INTERFERÔMETRO DO TIPO FABRY-PEROT E IMAGEADORES ALL-SKY
O grupo projeta e desenvolve instrumentação ótica voltada para pesquisa na alta atmosfera/ionosfera. O interferômetro Fabry-Perot mede ventos e temperatura na região entre 220-300 km. Já com os imageadores all-sky pode-se obter imagens bidimensionais através da detecção de luminescência atmosférica geradas na alta atmosfera/ionosfera. O Grupo de Física da Alta Atmosfera do INPE opera tais instrumentos na região amazônica, na Reserva Biológica do Cuieiras, AM (2.6° S, 60° O) desde outubro de 2015.
